Artigo divulgado pela agência AFP avaliam que os imigrantes centro-americanos em busca de oportunidades nos Estados Unidos, somados aos seqüestros que sofrem ao cruzarem o México, constituem uma “crise humanitária”.
O tema foi pauta do repórter salvadorenho Oscar Martínez e do fotógrafo espanhol Edu Ponces. Eles denunciaram o lucro do crime organizado com o lucrativo negócio dos seqüestros e resgates. Ponces dedicou 15 meses à cobertura fotográfica que documenta atividades criminosas de cartéis organizados.
ONGs também tratam do tema e verificaram que uma rede de seqüestros está organizada junto a vias férreas, uma vez que migrantes usam trens de carga para cruzar o México rumo aos Estados Unidos.
Os dois repórteres indicam que o acumulado em informações sobre esse tipo de crime é suficiente para levar os governos centro-americanos a um enérgico protesto e maior controle das violações dos direitos humanos, de modo especial nas regiões de fronteira.
No ano passado, diversas organizações civis, da Igreja à Comissão Nacional dos Direitos Humanos, denunciaram os seqüestros, qualificando-os de “tragédia humanitária”. No entanto o Instituto Nacional de Migração continua sem um desenho efetivo de uma política migratória integral que freie tal crime.
Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC)
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