O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, no próximo dia 21, foi instituído pela Lei 11.635, em 27 de dezembro de 2007, homenageando a Mãe Gilda, sacerdotisa afro-religiosa, que morreu de infarto, na Bahia, após ter tido sua foto associada ao charlatanismo, um dos atos marcantes de intolerância religiosa no País. Ela faleceu no dia 21 de janeiro de 2000, aos 64 anos. Em Belém, a data será marcada pelo Ato de Combate à Intolerância Religiosa na praça da República, no domingo, 24. A promoção é do Comitê Interreligioso do Pará.
A programação terá início com uma concentração com chamada pública no entorno da praça com panfletagem, música e poesia, seguido de cortejo com chegada ao Anfiteatro, onde se fará reverência ao Centro Sagrado com símbolos das diversas religiões. Haverá a abertura oficial com os representantes religiosos e uma extensa programação: banquete de poemas interreligiosos; falas do representante da Comissão de Direitos Humanos da OAB e da Delegacia de Crimes Discriminatórios; fala e canção de representantes do Santo Daime, dos Afro-religiosos, cristãos, Hare Krishna, Ananda Marga, Wicca, espíritas; além de performances e poesia com o poeta Antonio Juraci Siqueira.
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