quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Cardeal Kasper: O diálogo só é possível se ambas as partes mantêm sua identidade.


Cardeal Kasper: O diálogo só é possível se ambas as partes mantêm sua identidade.

O diálogo ecumênico entre confissões cristãs só é possível “se as partes mantêm sua identidade” e conseguem “escutar-se, mudar a forma de pensar e os corações”, processo que “não tem nada a ver com o sincretismo religioso”.

Foi o que afirmou o cardeal Walter Kasper, presidente do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos, durante uma reunião com os membros da Conferência de Bispos Católicos da Bielorrússia.

Segundo explicou, o ecumenismo “não nasceu ontem, mas durante a Última Ceia, quando Jesus proclamou: Ut unum sint – Que sejam um. Cristo fundou a Igreja única. As divisões dentro dela são consequências do pecado”.

“A aspiração à unidade dos cristãos é antes de tudo uma realidade espiritual, e daí que o coração seja o ecumenismo espiritual”, explicou o cardeal. O caminho à comunhão, portanto, passa pela oração e a perseverança. “A perseverança deve ser, contudo, pelas duas partes”, advertiu.


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