domingo, 25 de julho de 2010

5ª Romaria da Floresta

Povo de fé nos céus e de pé nos chãos

Após cinco anos do assassinato de irmã Dorothy Stang (12/02/05), o povo continua sua luta. Vejam o convite para a 5ª Romaria da Floresta.

CONVITE PARA A 5ª ROMARIA DA FORESTA
 

“Se quiser a Paz, faça a Justiça.” 
Nos 22 a 25 de julho de 2010, em Anapu/PA, haverá a 5ª Romaria da Floresta. Os romeiros e as romeiras caminharão do túmulo da Irmã Dorothy, no Centro São Rafael até a Cruz marcando o lugar onde Irmã Dorothy foi assassinada no Projeto de Desenvolvimento Sustentável Esperança (PDS) no 12 de fevereiro de 2005.
Esta caminhada é de fé, de resistência, de celebração e esperança. Temos fé de que Deus está conosco, o povo organizado em defesa da vida, a vida do povo e da floresta. As forças de ganância que devoriam a floresta para gerar lucro são grandes e fortes. Caminhamos para declarar e mostrar que não estamos nos entregando a estas forças, mas sim, as resistindo.
Dorothy as resistiu, até as últimas conseqüências, e nós ficamos. Assumimos esta luta também e caminhamos juntas e juntos. Queremos a terra e condições e segurança para trabalhar nela em harmonia com a floresta. 
Junte-se a nós, caminhemos juntas. Venha. Seja um romeiro, uma romeira da Floresta. Traga sua mensagem. Sente a força do povo unido e organizado em defesa da vida. Fortaleça sua fé e coragem em memória da
Irmã Dorothy e na confiança que esta luta pela vida continua e você pode fazer parte!
A concentração vai ser no Centro São Rafael, Anapu a partir de meio dia. Pode dormir no Centro no 21 de julho. A saída da romaria será às 15horas, no 23 de julho. Chegaremos no PDS à tarde no 24 de julho. No 25 de julho, celebramos a Santa Missa no local da Cruz onde Ir. Dorothy foi morta. Em seguida haverá almoço, e depois uma brincadeira/festa com o povo do PDS. Às 17 horas os transportes contratados trarão os romeiros e as romeiras de volta para Anapu.
Traga prato, colher, copo, rede e cordas ou barraquinha, sapatos ou sandália confortável, chapéu ou boné. Prepare uma mensagem, canto, poesia, oração, cartaz, faixa, teatro para ser partilhado ao longo da caminhada.

Estamos esperando você!

Um abraço,
A Comissão Organizativa


“Terra tem que ser para sempre, 
temos que pensar naqueles e naquelas 
que vê deois de nós.” 
Ir. Dorothy

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Grupo do CESEP


Eu continuo protegendo vcs...Lembram da noite que todos ganharam bilhetinhos com uma nuvenzinha, pois é, foi eu... Estive sempre protegendo todos os anjos como se fossem meus!!! esse é o link para vocês que caminham com alegria, pessoas que não deixam o vinho acabar porque Jesus está sempre ao lado para fazer o milagre acontecer. Acessem essa página http://groups.google.com.br/group/ecumenismo-cesep-2010
Membros: 33
Categorias do grupo:
Sociedade > Religião e espiritualidade
Região: América Latina

PADRE CORAJOSO

O Ministério Público Federal de São Paulo ajuizou ação pedindo a retirada dos símbolos religiosas das repartições publicas.
Pois bem, veja o que diz o Frade Demetrius dos Santos Silva.


“Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas…

Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião.
Cruz deve ser retirada!
Aliás, nunca gostei de ver a 
Cruz em Tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são barganhadas, vendidas  e compradas.
Não quero mais ver a 
Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte.
Não quero ver, também, a 
Cruz em delegacias, cadeias e quartEis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.
Não quero ver, muito menos, a 
Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas pobres morrem sem atendimento.
É preciso retirar a 
Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa das desgraças; das misérias e sofrimentos dos pequenos; dos pobres e dos menos favorecidos”.  
Frade Demetrius dos Santos Silva * São Paulo/SP
Fonte: FOLHA de SÃO PAULO, de 09/08/2009

Avião com equipe do filme Xingu cai no Tocantins - 21/07/2010

Local: São Paulo - SP
Fonte: Amazonia.org.br
Link: http://www.amazonia.org.br 



Um avião monomotor que transportava três passageiros da equipe de produção do filme "Xingu" caiu ontem (20) no Tocantins. As vítimas do acidente ficaram feridas e foram levadas ao Hospital Geral de Palmas.
A queda do avião aconteceu no final da tarde na Serra de Lajeado, há 25 km de Palmas.  De acordo com informações da polícia, os tripulantes sobrevoavam a área para gravar imagens que seriam usadas no filme.
No acidente, o motor do avião se partiu, mas não chegou a explodir.  O piloto Robson Rossi Marinho está em observação, o fotógrafo Guilherme Gama de Souza Ramalho teve fratura no tornozelo e o auxiliar de fotografia Caio Almeida Bretas pode ter quebrado o ombro esquerdo.  Ainda não há informação oficial sobre o que causou a queda do avião e o acidente será investigado.

ESTUDO SOBRE O PESSIMISMO EM SCHOPENHAUER


1.    O mundo como vontade Aos olhos de Schopenhauer, o homem existe apenas na medida em que é um fenômeno da Vontade, uma objetivação da coisa-em-si do mundo, isto é, da Vontade.Schopenhauer considerou o mundo sobre dois aspectos: o fenômeno e a coisa-em-si.
Ao aspecto fenomênico do mundo, entende-se aquele que é representação, forma de representação que obedece aoprincípio da razão suficiente, atribuindo sempre uma causa ao que acontece.
O mundo enquanto fenômeno segue as regras do intelecto humano:
“(...) tudo o que existe, existe para o pensamento, isto é, o universo inteiro apenas é objeto em relação a um sujeito, percepção apenas, em relação a um espírito que percebe (...)”, é um mundo como objeto para um sujeito cognoscente humano.
Como fenômeno, Schopenhauer percebe a experiência de um mundo apenas como objeto da experiência sensível ou objeto da ciência; em toda parte em que há conhecimento é o sujeito que conhece.
Para Schopenhauer o mundo não é só um objeto para o sujeito que o representa, isto é, fenômeno, o mundo também é um em-si, uma essência que não corresponde à dimensão da representação.
A esse aspecto essencial de mundo como coisa-em-si, é denominado pelo filósofo como Vontade, que deve ser descoberta por uma “via subterrânea”, que ele denomina o corpo. Essa essência do Mundo, será atingida por meio de uma analogia com o ser humano.
O homem é o lugar em que a vontade se objetiva e se revela, essa coisa-em-si, essa força obscura vital, é o aspecto do mundo que não pode ser reduzido à representação.
 O corpo humano é o lugar em que o homem faz a experiência de uma força que lhe é estranha, que o domina e a qual ele obedece maquinalmente.
O mundo como Vontade é para o sujeito que conhece uma força cega e dinâmica, enquanto o mundo como representação segue o princípio de que tudo o que acontece deve ter uma causa, uma razão de ser, o mundo como vontade não pode ser regrado pelas formas da razão-causalidade, esse mundo em-si será então “sem razão” (grundlos), impossível de ser explicado pela série de causas.
Esse mundo “sem razão” é portanto, a essência, a coisa-em-si, a verdade do mundo. O mundo vivido e não apenas representado, é aplicado aos diversos reinos da vida. É um harmonioso e terrível espetáculo da vida das espécies, onde a vontade se objetiva no corpo humano, se mostrando como uma força “sem razão”, sem “explicação causal”.
Essa essência de mundo está presente desde a matéria bruta até a matéria viva, é a força dinâmica e vital que está presente na pedra que cai, na planta que vegeta e no animal que possui um conhecimento inteiramente submetido à vontade de viver; essa força obscura é revelada no corpo, e os graus da vontade são revelados na escala das formas vivas, que é o caminho que a vontade percorre em direção a forma superior que é a forma humana.
Schopenhauer considera o caráter da vontade como uma luta geral, a natureza como uma guerra perpétua pela existência, referindo-se ao ciclo vital que constitui um combate incessante entre as espécies.
É a imagem de uma natureza que devora a si mesma, por meio de suas figuras fenomênicas, é o destino de cada ser vivo, que só pode viver à custa de outra vida, ele vê nisso uma prova do caráter angustiante da vontade, essa “vontade que se divorcia dela mesma”, essa luta perpétua que sustenta a vida.
A natureza sempre segue seu objetivo principal que é a conservação de todas as espécies, a natureza é uma “agitação sem trégua” e por isso o indivíduo não tem nenhum interesse para a natureza; o homem segue a mesma inclinação que os animais querendo “prolongar e conservar a sua vida o máximo possível”, e enquanto indivíduo ele não percebe o caráter opressivo e monótono da vontade em geral.
Schopenhauer considera o homem, sob o aspecto natural, um animal um pouco mais complexo intelectualmente que os outros, mas que também sofre tanto quanto os outros desse impulso cego que é a vontade. 
2.    O homem em SchopenhauerPor vontade e vontade de viver, Schopenhauer entende o mesmo, vontade é a força obscura que faz um esforço igualmente obscuro na matéria inorgânica, um movimento funcional no mundo vegetal e uma ação motivada no animal. Há um sistema hierárquico como ordenação dos graus da vontade, sendo asIdéias, que
são tipos por meio dos quais a vontade se objetiva, ascendem ao ponto mais alto que é a idéia do homem.A escalada dos seres vivos segue um movimento em direção ao indivíduo, e é apenas o homem que é indivíduo. “
É nos graus extremos da objetividade da vontade que vemos a individualidade se produzir de uma maneira significativa, especialmente no homem (...)”.
A forma objetivada da vontade, o homem, é individual, o mineral não, ambos são sem razão, inexplicáveis, mas o indivíduo não pode ser encontrado na matéria inorgânica.
Quanto aos animais eles possuem apenas um ligeiro vestígio de individualidade, mas o que domina de forma absoluta neles é o caráter da raça.
A vontade em-si é una e a mesma, suas formas visíveis são múltiplas e diferentes, isto é, o mundo visível é constituído pelos graus de objetivação da vontade una e indivisível.
            “A idéia de homem tinha necessidade, para se manifestar em todo o seu valor, de não se exprimir sozinha e desligada, mas devia ser acompanhada da série descendente dos graus através de todas as formas animais, passando pelo reino vegetal até chegar a matéria inorgânica: eles formam um todo e reúnem-se para a objetivação completa da vontade; a idéia de homem os pressupõe, como as flores pressupõe as folhas da árvore, os ramos, o tronco e a raiz: eles formam uma pirâmide da qual o homem é o topo. Além disso, por pouco que se goste das comparações, pode-se dizer que o seu fenômeno acompanha o do homem de um modo tão necessário como a plena luz é acompanhada das gradações de todas as espécies da penumbra através das quais ela passa para se perder na obscuridade. Podemos também chamar-lhe o eco do homem e dizer: o animal e a planta são a quinta e a terceira menores do homem: o reino inorgânico é a sua oitava inferior.”
            Essa rica descrição estética nos mostra a visão hierárquica dos seres vivos em uma totalidade harmoniosa, que recobre o horror da vontade “sem razão”. Assim, deixando de lado o caráter estético, a vontade permanece a mesma: “fora dela, não há nada, e ela é uma vontade esfomeada”.            
Schopenhauer ainda define o homem como “marionetes puxadas não por fios exteriores (...) mas movidas por um mecanismo interior”, isto é, a espécie humana obedece como os outros animais a um “mecanismo interior”, assim o homem está completamente situado nesse mundo de caráter absurdo e sem razão que é o mundo como vontade. O homem é uma idéia, uma objetivação da vontade. É a natureza chegada ao mais alto grau da consciência de si-mesma.           
Para Schopenhauer só a vontade é livre, o mundo fenomênico está inteiramente submetido a uma necessidade absoluta: a natureza está marcada pela necessidade. A liberdade empírica é uma grande ilusão, os atos particulares do homem não possuem nenhuma liberdade, na escolha, não é a razão que escolhe, é
a vontade, inacessível ao intelecto, que nega o livre-arbítrio com sua força. A vontade é a essência primeira, a idéia de escolha através do conhecimento torna-se impensável.           
Na visão Schopenhaueriana, o homem deseja e depois conhece o que deseja, é uma relação de isolamento e subordinação do intelecto em relação a vontade que faz a conduta humana. Nesse mundo a única liberdade é a negação da vontade. 
3.    O amor que enganaAfirmar a vontade é afirmar o corpo, satisfazer as necessidades corporais é dizer sim ao desejo e ao sofrimento, é a posição que quase todos os homens têm para sua vida: a vida ordinária; e a vontade de viver se afirma energicamente no “ato de procriação”, na sexualidade.
“Todo enamorar-se, por mais etéreo que possa parecer, enraíza-se unicamente no impulso sexual, e é apenas um impulso sexual mai bem determinado, mais bem especializado e mais bem individualizado no sentido rigoroso do termo.”
É no impulso sexual que a vontade se expressa em uma potência elevada como vontade da espécie. Assim o impulso sexual, tem por fim último a vontade da natureza, que usa o impulso sexual do indivíduo para conseguir atingir seu objetivo, procriar a espécie. A inclinação amorosa entre um casal já é a vontade de vida do novo indivíduo, e a natureza cumpre seu papel, criando no indivíduo uma certa ilusão, na qual ele acredita estar fazendo um bem para si mesmo, quando é à espécie que ele está servindo, isto é, a natureza utiliza o indivíduo para a conservação da espécie. 
4.    RazãoO homem mantém uma posição superior em comparação a outros seres vivos, por possuir uma força a mais que o animal: a razão e a capacidade de criar conceitos. Essa superioridade é a capacidade de entregar-se a hesitação e à incerteza, sem a segurança infalível do instinto, tornando o homem passível de erro.Ao advento da razão, o homem perde sua ingenuidade, e aprende a dissimular e a fingir, se percebe a perversidade. Agora, entre o homem e sua vontade de viver existem motivos, astúcias da razão. 
5.    O pessimismo e a negação da vontade
O desejo humano e o prazer são dominados pela falta, onde toda satisfação está ligada a um estado anterior de necessidade ou de insatisfação, o sofrimento é a essência do desejo, e o prazer é apenas a satisfação de um desejo que nasceu dessa carência.           
Schopenhauer vê o ser humano em lugar privilegiado do sofrimento, pois “ à medida que a vontade adquire uma forma fenomênica mais acabada, o sofrimento também se torna mais evidente”. Para ele há uma relação entre consciência e sofrimento, quanto mais superior no homem for o espírito, mais visível se torna o sofrimento, pois a dor é mais forte em um espírito mais capaz de senti-la, de experimentá-la. Com a razão, o homem também torna-se consciente da “certeza da morte”.           
O tempo acompanha o ritmo de “sede inextinguível do desejo”, quando o desejo não está, está o tédio, e quando o tédio se vai tem-se novamente o desejo, a isso Schopenhauer diz que: “a vida oscila, portanto, como um pêndulo, da direita para a esquerda, do sofrimento ao tédio". É um círculo vicioso da perpétua condenação ao desejo, onde o movimento da vida submete-se ao movimento do desejo, que é uma falta, logo uma dor.           
A alegria no homem é apenas uma felicidade negativa, a verdadeira felicidade está em recusar a vontade. Enquanto dominado pela vontade, conhece apenas o sofrimento ou o tédio. Quando satisfeito, o homem, não encontra serenidade ou calma, apenas encontra o tédio. Ao homem resta, ou o “desejo de viver”, ou o desejo de se livrar do fardo da existência, ou é uma obrigação ou algo a deixar de ser.           
A negação da vontade é a alternativa para extinguir o tédio e o sofrimento, mas essa negação, ou seja, a morte é “na linguagem da natureza, a aniquilação”. O homem impõem-se à natureza pelo “(...) conhecimento, ao contrário, bem longe de ser a origem do apego à vida, (...) desvela a ausência de valor da mesma e, assim, combate o temor da morte” é o triunfo da razão sobre o “apego a vida, irracional e cego”.           
O mundo em-si é imperfeito e enganador e o homem é um ser cruel para ele mesmo. A existência é uma dívida perpétua que só a morte paga inteiramente. O mundo é mau porque torna as criaturas infelizes.

BIBLIOGRAFIASCHOPENHAUER, Arthur. O Mundo como vontade e representação. Rio de Janeiro: Contraponto, 2001.SCHOPENHAUER, Arthur. Metafísica do amor/ Metafísica da morte. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.


terça-feira, 20 de julho de 2010

Você concorda que as grandes propriedades de terra no Brasil devem ter um limite máximo de tamanho?

A sociedade brasileira é conclamada a responder esta pergunta no período de 1º a 7 de setembro




O CAIC, à convite da Cáritas Norte 2, participou da II Plenária Nacional de Organização do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade de Terra, de 15 a 17 de julho, em Brasília-DF.
Neste encontro, além de vários encaminhamentos para o bom funcionamento do plebiscito, foram formuladas as seguintes perguntas que virão na cédula de votação:
1 - Você concorda que as grandes propriedades de terra no Brasil devem ter um limite máximo de tamanho?
2 - Você concorda que o limite das grandes propriedades de terra no Brasil possibilita aumentar a produção de alimentos saudáveis e melhorar as condições de vida no campo e na cidade?

A Campanha pelo Limite de Propriedade de Terra é o gesto concreto da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010. Esta campanha é coordenada pelo Fórum Nacional da Reforma Agrária.

Se você luta por justiça no campo e na cidade, ajude a construir este movimento pela reforma agrária e soberania alimentar!

Participe da reunião do dia 04 de agosto, quarta, às 18h, na sede da CNBB (Trav. Barão do Triunfo, 3151, entre Almirante e 25 de Setembro). 

Foto retirada do site www.limitedaterra.org.br

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Curso de Ecumenismo no CESEP



A assessoria Teológica do CAIC - Conselho Amazônico de Igrejas Cristãs estão em São Paulo participando do curso de Ecumenismo promovido pelo CESEP. Ecumenismo é uma das linhas transversais que caracteriza a proposta de formação do CESEP. O Curso de Ecumenismo procura responder teológica e biblicamente a essa identidade do CESEP, através do diálogo ecumênico e inter-religioso.

É organizado em parceria com outros organismos ecumênicos de longa trajetória e reconhecida experiência. Acontece a cada ano, no mês de julho, e tem por objetivo oferecer um panorama do movimento ecumênico no plano local, nacional, latino-americano e caribenho.

A proposta programática inclui ainda fundamentação bíblica, teológica, pastoral e espiritual, em diálogo com as ciências sociais e as realidades particulares dos/as participantes. O Curso quer contribuir para a caminhada ecumênica das pessoas e das igrejas, tendo como alvo a busca pela justiça, a paz, a tolerância, a aceitação e o respeito, como sinais visíveis da unidade dos cristãos e cristãs em diálogo com outras religiões.

Este curso está destinado a lideranças atuantes nas igrejas cristãs, nas Comunidades de Base, nas Escolas da fé, nos organismos ecumênicos, a estudantes de teologia, professores/as de ensino religioso e ecumenismo, estudiosos/as das ciências da religião e pessoas interessadas no tema do ecumenismo e do diálogo inter-religioso.

É um curso que se desdobra em três etapas. As duas primeiras são nacionais, com duração de quinze dias. A primeira etapa privilegia o diálogo entre as igrejas cristãs e, a segunda, o diálogo com as diferentes religiões. A terceira etapa dura todo um mês, é latino-americana e engloba tanto o diálogo ecumênico, como o inter-religioso.

Os organismos parceiros deste curso são o CLAI, MOFIC e KOINONIA, com apoio do CONIC.

Ao finalizar o curso os participantes receberão CERTIFICADO de Extensão Universitária, outorgado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/PUC-SP e reconhecido pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC) do Brasil.
representantes do CAIC: Roseane Brito
Eliana Santos e Viviane Salgado